domingo, 13 de novembro de 2016

Um dos maiores erros de Giovanna Antonelli

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Após a realização de grupos de discussão, tradicional ferramenta usada pela Globo para medir a recepção do público às novelas, os autores de Sol Nascente decidiram acelerar a narrativa e dar aos telespectadores mais ação e romance para ver se conseguiam deixar a história que contam mais interessante. As mudanças aconteceram, mas o folhetim de Walther Negrão, Julio Fischer e Suzana Pires continua igual: chato e pouco empolgante. Sua protagonista, Alice, é a pior personagem da vida de Giovanna Antonelli.

Suzana Pires prometeu injetar mais "testosterona". Disse que justificaria, ao passar dos capítulos, a escolha de atores ocidentais para interpretar tipos nipônicos. Mas, dos males de Sol Nascente, a escalação de Luis Mello (Tanaka) e Giovanna Antonelli para a família de japoneses é o menor.

História fria, com uma premissa muito fraca (a amizade que se transforma em amor) e protagonistas sem um pingo de química parecem pontos muito mais problemáticos do que os olhos não rasgados dos atores.

A solução encontrada foi transformar bruscamente o perfil dos mocinhos, e aí a lambança foi geral. Na tentativa de humanizar Mario (Bruno Gagliasso) e tirar dele a carga de imaturidade que até então o afastava de Alice, se criou uma situação mal resolvida: o personagem, do nada, apareceu em um terreno invadido e se comoveu com a situação dos moradores.

Capítulos depois, Mario surgiu em uma reunião com seus amigos motoqueiros e todos partiram em retirada para promover assistencialismo na comunidade recém surgida em Sol Nascente. Pronto, Mario torna-se, então, um bom samaritano e ganha assim estofo humano. Mas continua sem nenhuma profundidade.



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